Senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) trata sua ida à Venezuela como uma missão política e diplomática, para fazer "aquilo que o governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo", conforme diz em vídeo publicado pouco antes da partida; segundo o tucano, que está acompanhado de Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e outros senadores, seu papel será o de libertar presos políticos, resgatar a liberdade de expressão e garantir eleições livres na Venezuela; no entanto, trata-se apenas do uso de um país vizinho para tentar pautar o debate político no Brasil; enquanto cobra democracia por lá, Aécio defende mandato de dez anos para senadores no Brasil
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), trata sua ida à Venezuela como uma missão política e diplomática, para fazer "aquilo que o governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo".
Esta foi a mensagem divulgada por ele em um vídeo publicado em sua página no Facebook pouco antes da viagem. No avião da FAB, ele está acompanhado dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Agripino Maia (DEM-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
"Estamos aqui no Legacy da FAB (...) embarcando para a Venezuela numa missão política e talvez também diplomática, fazendo aquilo que o governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo, defendendo as liberdades da democracia, libertação dos presos políticos e eleições livres na Venezuela", diz Aécio.
Por volta de 14h30 (horário de Brasília), o PSDB informou, via Twitter, que os parlamentares pousaram em Caracas. "Senadores da oposição já estão em Caracas para visita em solidariedade aos presos políticos do regime bolivariano de Nicolás Maduro. É a primeira vez que autoridades com mandato prestam solidariedade aos presos políticos venezuelanos", diz a mensagem.
Hoje mais cedo, em entrevista concedida ao jornalista Fernando Rodrigues, Aécio falou sobre o tema: "O que me chama mais a atenção é que o Brasil é governado por uma ex-presa política, que não se comove, não se solidariza com a situação pela qual passam hoje presos políticos num país aqui tão próximo ao nosso. Essa omissão do governo brasileiro na questão da Venezuela é vergonhosa. Avilta a nossa dignidade enquanto cidadãos, enquanto democratas".
Na mesma entrevista, ele também defendeu o mandato de 10 anos para senador. "O que começa a surgir como uma alternativa, não é algo que eu goste, é mandato de 10 anos sem possibilidade da reeleição. O senador teria um mandato de 10 anos e não teria o direito sucessivo a reeleições, como tem hoje. Ameniza um pouco? Talvez", disse.
(BRASIL 247)
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